quarta-feira, 11 de junho de 2014

Maracanaço...

Ano de 1950.
Consta que se viveram momentos de grande euforia e convencimento por terras de Vera Cruz.
De véspera anunciava-se a vitória do Brasil no Campeonato do Mundo de Futebol.
Faltava jogar a final no Maracanã.
O Uruguai estava ali pronto, mesmo a jeito, e 200 mil brasileiros comemoravam antecipadamente...
Diz-se que: "... não se deve atirar foguetes antes da festa..."
Quando o árbitro apitou para o final do jogo não houve festa... "foi um silêncio que vem de dentro"...
O Brasil perdeu a final que se anunciava vencida.
O Uruguai foi o último a rir-se e levou o "caneco"...

O estádio de Maracanã...

 O golo fatal... de Ghiggia.

Alcides Ghiggia, de 87 anos, o único sobrevivente do "Maracanaço" de 1950.

"Apenas três pessoas, com um único gesto, silenciaram o Maracanã com 200 mil pessoas: Frank Sinatra, o Papa João Paulo II e eu"
Comentário de Alcides Ghiggia autor do golo que derrotou o Brasil em 1950.

"Dizem que o silêncio não tem voz. Que silêncio é silêncio.
 Foi talvez o barulho pior que ouvi na minha vida. Foi um silêncio que vem de dentro, apocalíptico, de "amargedão". Parecia que o mundo todo tinha parado. Foi a primeira vez que como adulto eu chorei. Chorei com a impressão de que não tinha mais nada para fazer na vida. Que os meus dias na terra não contavam mais. Isso foi um sentimento geral que custou muito a digerir".
Memórias do jornalista Carlos Heytor Cony que assistiu no Maracanã à derrota do Brasil.

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