quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Passeios...

Mais um passeio nocturno (terça-feira) com os "Leões".
Perto de 40 marafados.
Percurso acessível (ecovia até à Luz de Tavira e regresso pelo norte da EN125).
Noite agradável e bom ritmo.
Que mais se pode pedir?

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Caminho... do Desbarato

Nos passeios de btt há momentos únicos.
Surpreende-mo-nos com as paisagens, com os lugares, com as gentes, com os cheiros.
Conquistam-nos os sentidos.
É assim neste percurso que liga o sítio do Pereiro (Moncarapacho) ao sítio do Desbarato (S. Catarina).
Caminho fácil, a princípio, depois isolado, áspero, pedregoso e lamacento em Invernos chuvosos.
É uma sucessão de muros, pedras, água, oliveiras, amendoeiras, alfarrobeiras, tudo envolvido pelo silêncio.
Composição perfeita...

Por fim o sítio do Desbarato.
Que nome curioso!
Porquê Desbarato?
Não vislumbro sinais de desbarato (s.m. derrota; desperdício; ruína; preço insignificante) neste cantinho encantador, de terra soalheira, encaixado entre pequenos cerros.

Que nome curioso!


Sítio do Pereiro.

Sítio do Pereiro.

Pequena ribeira.

Pequena ribeira.

Árvores... muitas...

Sítio do Desbarato.

Percurso pedestre.

Percurso pedestre.

Vereda. Percurso pedestre. Mesquita.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Caminhos...

Mais um caminho com muitas ligações possíveis, quer a Estói, quer a Moncarapacho, quer mesmo a Olhão.
Paralelo à via do Infante e sempre com o cerro de Montefigo (S. Miguel) por companhia.
Percurso acessível. Algumas zonas mais técnicas que requerem alguma atenção.
Experimenta.
Faz-te ao caminho...




Caminho.Via do Infante. Cerro de Montefigo.



Pés do cerro. Cerro de Montefigo.



Pés do cerro. Cerro do Guilhim (no horizonte).



Cerro de Montefigo (S. Miguel)



Caminho. Via do Infante. Cerro da Cabeça.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Caminhos...

Soletremos sempre a palavra azul.Apegados à terra.
Até que floresçam as amendoeiras.[...]

Mário Cláudio





Amendoeira. Cerro do Leiria.



Caminhos. Fornalha. Moncarapacho.



Caminho. Norte do Lagoão.



Caminho romano. Moncarapacho.


Foupana. Via do Infante.



Serra. Santa Catarina.

Momentos...

Percorrendo alguns caminhos a norte do Azinheiro.
Olhando a paisagem e admirando os pormenores.


Velho caminho...



Ermida. Norte do Azinheiro.



Subida íngreme. Norte do Azinheiro.



Barranco de São Miguel.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Veredas ...


Vereda. Caminho do "Adolfo da Quinta" - Moncarapacho

As veredas reservam-nos múltiplas sensações.
As cores, os cheiros, os ruídos, as sombras ...


Vereda. Lagares/Pocilgais

E é percorrendo-as devagar que nos inteiramos do cheiro das flores e da terra húmida; que apreciamos a intermitência da luz e das sombras; da vibração dos verdes, no contraluz; que ouvimos o murmurejar dos pequenos ribeiros.


Vereda. Sítio da Fornalha

E a frescura!
Esquecia-me da frescura das veredas fechadas, cavadas fundo entre pedras e árvores, com solo folhoso e cheiro a húmus.


Vereda. Lagares/Pocilgais

Claro que há as outras: abertas, pedregosas, íngremes, difíceis, que nos desafiam...
Eu prefiro as primeiras. Prefiro as sombras, as cores saturadas, os cheiros... e o fresco!


Vereda. Sítio do Paraíso/Pechão

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Caminhos...



Não me canso de dizer: Santa Catarina da Fonte do Bispo é dos melhores sítios para a pratica do btt.
No domingo, atravessei a povoação subindo no sentido dos lavadouros. Junto aos lavadouros, para quem se aventura nestes caminhos, é conveniente dar uma olhadela ao painel com os mapas dos diversos percursos pedestres.



É fácil, não se perde nada, usarmos esses caminhos para, com ligações pelo meio, desenharmos um percurso deveras interessante e sempre difícil de digerir (Santa Catarina não facilita). Btt, aqui, é sinónimo de exigência física mas de muita diversão e excelentes paisagens.
Desta vez, decidi-me por subir aos moinhos (nunca o tinha feito por este lado).
Moinho combina com vento e com cumeadas. Por isso quando vos falarem em moinhos preparem-se porque vem aí subida da rija, por regra "durinha".



Aos moinhos de Santa Catarina chega-se serpenteando o cerro pelo traçado do caminho pedestre. Excelente piso até à primeira vivenda. Depois, uma centena de metros de caminho menos bom que desemboca numa plataforma, ao jeito de miradouro, dá-nos a oportunidade de apreciar a povoação espreguiçada pela várzea e, a sul, os contornos dos cerros de Montefigo.
Muito bonito!
Depois desta paragem obrigatória falta comer a "fava", a parte mais dura da subida. Inclinação respeitável que obriga ao uso da "avozinha" - e se mais houvesse ...






Por fim os dois moinhos em ruínas, mas em vias de recuperação ?!?! (pelo que vi, estão a decorrer obras junto aos moinhos).
À volta cerros e mais cerros e Santa Catarina lá ao fundo no vale.
O percurso pedestre conduz a uma descida por vereda muito fechada pelas estevas. Não arrisquei e voltei pelo mesmo caminho até ao percurso principal.



Depois continuei para norte, subindo ...

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Passeios...

Um dos percursos preferidos dos betetistas de Olhão é o do Azinheiro - pequeno povoado encostado a oeste do cerro de Montefigo (São Miguel).
São muitos e diversos os caminhos que nos podem levar até ao Azinheiro. Todos com dificuldade média e, em quase todos, alternando piso de asfalto com terra.
Opto pelo percurso mais simples, tendo em atenção todos aqueles que sentem dificuldade em orientar-se no campo.
Assim, o percurso que sugiro será feito, grande parte, em asfalto, por antigos caminhos que os subsídios da UE e o voluntarismo dos municípios transformaram em estradas rurais - por sinal com muito bom piso.




Com a bici afinada sairemos de Olhão em direcção a Pechão - estrada que passa junto ao campo municipal de futebol. Um a dois quilómetros depois viraremos à direita, junto ao restaurante O Lagar.
A partir daqui o caminho estende-se em frente, em direcção a norte, por uma estrada que, em subida ligeira, nos levará pela Charneca e Vale de Gralhas.




Sempre na mesma estrada, depois de deixarmos a placa do hotel Quinta dos Poetas à nossa esquerda,viraremos ligeiramente à direita, em descida, seguindo até ao próximo cruzamento com a estrada Estói/Moncarapacho.




A parte mais fácil do percurso acaba aqui, no cruzamento. Seguiremos em frente, subindo o cerro do Lobo, por uma rampa asfaltada, não muito longa mas com alguma inclinação (dá para transpirar). Concluída a subida, desceremos até encontrarmos a próxima estrada. Virando à direita, sob a via do Infante e, alguns metros após, à esquerda, entraremos em nova estrada rural que nos levará até ao alto da Espragueira.




Na bifurcação das estradas optaremos pela da direita, devidamente assinalada, em direcção ao Azinheiro. Seguindo em frente facilmente chegariamos ao destino mas perdendo os momentos mais bonitos e intensos do passeio.




Assim, um pouco mais à frente, a seguir a um grupo de casas, cortaremos à direita no caminho com entrada cimentada que, em seguida, se tornará nos primeiros momentos de btt em terra. É uma subida longa e com inclinação quase constante.




Na primeira metade da subida poderemos apreciar o vale, que se abre à esquerda até São Brás de Alportel, e o recorte da serra do Caldeirão. Quem estiver cansado tem aqui um bom pretexto para parar e observar a paisagem.






Continuando a subir, chegaremos a um pequeno cruzamento. Quer o caminho à direita (a descer), quer o caminho em frente (a subir), levar-nos-iam até ao Azinheiro. Não querendo facilitar, seguiremos em frente.
Aqui aplica-se na perfeição a velha máxima: "os fins justificam os meios".
No fim da subida espera-nos três velhos moinhos, meio recuperados e transformados em habitação, e um pequeno terreiro que nos permitirá observar todo o vale que se estende desde os cerros até à orla marítima.






O anfiteatro conduz-nos o olhar até Olhão, à Ria Formosa, às ilhas barreira e por fim ao oceano azul, que muitas vezes parece fundir-se com o céu.




Depois de um breve descanso, do corpo e do espírito, iniciaremos a descida para o Azinheiro virando à esquerda e descendo até ao pequeno largo onde poderemos reabastecer no pequeno café. Está concluída a primeira parte do passeio.




A partir do largo, junto ao café, abrem-se múltiplas possibilidades para o regresso a Olhão.
Para sul (Olhão), para leste (Montefigo), para norte (São Brás de Alportel) e para oeste (Estói). Fica ao critério dos betetistas. Será um primeiro teste de orientação.
Claro que as opções não acabam aqui. Mas o resto é melhor deixarmos para outra oportunidade ou para passeios guiados por quem conheça os caminhos.
Boas pedaladas...