terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Passeios...

Um dos percursos preferidos dos betetistas de Olhão é o do Azinheiro - pequeno povoado encostado a oeste do cerro de Montefigo (São Miguel).
São muitos e diversos os caminhos que nos podem levar até ao Azinheiro. Todos com dificuldade média e, em quase todos, alternando piso de asfalto com terra.
Opto pelo percurso mais simples, tendo em atenção todos aqueles que sentem dificuldade em orientar-se no campo.
Assim, o percurso que sugiro será feito, grande parte, em asfalto, por antigos caminhos que os subsídios da UE e o voluntarismo dos municípios transformaram em estradas rurais - por sinal com muito bom piso.




Com a bici afinada sairemos de Olhão em direcção a Pechão - estrada que passa junto ao campo municipal de futebol. Um a dois quilómetros depois viraremos à direita, junto ao restaurante O Lagar.
A partir daqui o caminho estende-se em frente, em direcção a norte, por uma estrada que, em subida ligeira, nos levará pela Charneca e Vale de Gralhas.




Sempre na mesma estrada, depois de deixarmos a placa do hotel Quinta dos Poetas à nossa esquerda,viraremos ligeiramente à direita, em descida, seguindo até ao próximo cruzamento com a estrada Estói/Moncarapacho.




A parte mais fácil do percurso acaba aqui, no cruzamento. Seguiremos em frente, subindo o cerro do Lobo, por uma rampa asfaltada, não muito longa mas com alguma inclinação (dá para transpirar). Concluída a subida, desceremos até encontrarmos a próxima estrada. Virando à direita, sob a via do Infante e, alguns metros após, à esquerda, entraremos em nova estrada rural que nos levará até ao alto da Espragueira.




Na bifurcação das estradas optaremos pela da direita, devidamente assinalada, em direcção ao Azinheiro. Seguindo em frente facilmente chegariamos ao destino mas perdendo os momentos mais bonitos e intensos do passeio.




Assim, um pouco mais à frente, a seguir a um grupo de casas, cortaremos à direita no caminho com entrada cimentada que, em seguida, se tornará nos primeiros momentos de btt em terra. É uma subida longa e com inclinação quase constante.




Na primeira metade da subida poderemos apreciar o vale, que se abre à esquerda até São Brás de Alportel, e o recorte da serra do Caldeirão. Quem estiver cansado tem aqui um bom pretexto para parar e observar a paisagem.






Continuando a subir, chegaremos a um pequeno cruzamento. Quer o caminho à direita (a descer), quer o caminho em frente (a subir), levar-nos-iam até ao Azinheiro. Não querendo facilitar, seguiremos em frente.
Aqui aplica-se na perfeição a velha máxima: "os fins justificam os meios".
No fim da subida espera-nos três velhos moinhos, meio recuperados e transformados em habitação, e um pequeno terreiro que nos permitirá observar todo o vale que se estende desde os cerros até à orla marítima.






O anfiteatro conduz-nos o olhar até Olhão, à Ria Formosa, às ilhas barreira e por fim ao oceano azul, que muitas vezes parece fundir-se com o céu.




Depois de um breve descanso, do corpo e do espírito, iniciaremos a descida para o Azinheiro virando à esquerda e descendo até ao pequeno largo onde poderemos reabastecer no pequeno café. Está concluída a primeira parte do passeio.




A partir do largo, junto ao café, abrem-se múltiplas possibilidades para o regresso a Olhão.
Para sul (Olhão), para leste (Montefigo), para norte (São Brás de Alportel) e para oeste (Estói). Fica ao critério dos betetistas. Será um primeiro teste de orientação.
Claro que as opções não acabam aqui. Mas o resto é melhor deixarmos para outra oportunidade ou para passeios guiados por quem conheça os caminhos.
Boas pedaladas...

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